A maternidade e a paternidade são direitos de todos — e a medicina reprodutiva tornou possível que casais homoafetivos tenham acesso a caminhos seguros e eficazes para formar uma família.
Atendo com frequência casais homoafetivos femininos que desejam engravidar, seja com uma das parceiras gestando ou com participação compartilhada no processo. Cada escolha exige informação, planejamento e acolhimento, e é exatamente isso que ofereço no meu atendimento.
O mais importante é entender que existem possibilidades reais, acessíveis e totalmente respeitosas às particularidades de cada casal.
O ideal é agendar uma consulta assim que surgir o desejo de formar uma família, para entender:
As opções disponíveis com doação de sêmen
A diferença entre os tipos de tratamentos possíveis
O funcionamento legal e médico do processo reprodutivo para casais homoafetivos
A preparação do corpo para a gestação
O momento ideal para iniciar o tratamento
A depender do desejo e da história do casal, alguns caminhos podem ser seguidos. Os mais comuns são:
É o tratamento mais simples. Após indução da ovulação, o sêmen do doador (selecionado em banco autorizado) é inserido no útero da paciente.
Conhecido como método ROPA (Recepção de Óvulos da Parceira), permite que uma das mulheres forneça os óvulos e a outra geste o bebê. É uma forma especial de compartilhamento da maternidade.
Também é possível que apenas uma das parceiras forneça os óvulos e também geste, com uso de sêmen doado.
Mais do que conduzir o tratamento, estou aqui para orientar e acolher. Cada casal merece ser ouvido, respeitado e bem informado. Meu compromisso é oferecer um cuidado humanizado, com explicações claras, apoio nas decisões e respeito absoluto às escolhas e à história de cada família.
Sim. O CFM autoriza o uso de técnicas de reprodução assistida para casais homoafetivos femininos, desde que cumpridas todas as normas éticas.
Sim. Esse método se chama ROPA, e é uma das formas mais bonitas de compartilhamento da maternidade.
Não obrigatoriamente, mas alguns bancos de sêmen ou clínicas podem solicitar documentos para formalizar a intenção do casal.
Sim. A escolha do doador é feita pelo casal junto ao banco de sêmen, respeitando critérios como tipo sanguíneo, fenótipo, e histórico familiar do doador.
Acompanhe conteúdos atualizados sobre reprodução humana, fertilidade e saúde feminina. Informações confiáveis para ajudar você a tomar decisões com mais segurança e conhecimento.
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